A Cantora Careca, de Eugène Ionesco, pelo Aquilo Teatro, da Guarda
19 Janeiro às 21.45horas
Eugène Ionesco é considerado um dos autores mais expressivos do Teatro do Absurdo que floresceu na Europa no início do século XX. As peças de Ionesco, entre as quais se conta A Cantora Careca, retratam a solidão do ser humano e a insignificância da sua existência em cenas caracterizadas por uma total banalidade em que o surrealismo verbal é dominante. As situações constituem, como o próprio dramaturgo afirma, "uma anticomédia", ou seja, sendo aparentemente cómicas, pertencem ao foro do profundamente trágico.Fará sentido um Teatro do Absurdo em princípios do século XXI? Fará sentido apresentar uma das obras-primas deste género teatral? Fará sentido a Cantora Careca "cantar mais caricas", "acariciar mais canecas"? Faz com certeza. Não só os desafios da comunicação humana se mantêm, como é fulcral, para a formação de uma identidade europeia, reviver os grandes marcos culturais das preocupações humanas.Ionesco problematiza o quotidiano e leva o espectador a questionar: o que é que se esconde por detrás das nossas conversas fúteis e vazias? Porque é que temos medo? Do que é que temos medo? Quem nos quer cegos, surdos e mudos? Quem nos quer tirar a capacidade de ver as coisas como elas são? De exprimir o que vemos? De termos convicções e sentirmos emoções? De agirmos segundo as mesmas? O que podemos fazer para melhorar este admirável mundo novo, cheio de vazios e preenchido com ausências e irrelevâncias?
Texto: Eugène Ionesco
Encenação: Graeme Pulleym
Assistente de Encenação: Teresa Oliveira
Personagens / Actores:
O Smith / Luís Soares
A Smith / Carla Morgado
O Martin / Alberto Bidarra
A Martin / Anabela Chagas
Mary / Susana Almeida
O Capitão dos Bombeiros / Filipe Ruas
Cenário e Figurinos – Teresa Oliveira
Construção do Cenário – Anabela Teixeira, Luís Andrade e Teresa Oliveira
Desenho de luz, montagem e operação de som e luz: Luís Andrade
Voz Off: Graeme Pulleym
Cartaz: Américo Figueiredo
Produção Executiva: Anabela Teixeira
Produção: Aquilo Teatro
Apoios: Ministério da Cultura – Delegação Regional da Cultura do Centro e Câmara Municipal da Guarda.
Eugène Ionesco é considerado um dos autores mais expressivos do Teatro do Absurdo que floresceu na Europa no início do século XX. As peças de Ionesco, entre as quais se conta A Cantora Careca, retratam a solidão do ser humano e a insignificância da sua existência em cenas caracterizadas por uma total banalidade em que o surrealismo verbal é dominante. As situações constituem, como o próprio dramaturgo afirma, "uma anticomédia", ou seja, sendo aparentemente cómicas, pertencem ao foro do profundamente trágico.Fará sentido um Teatro do Absurdo em princípios do século XXI? Fará sentido apresentar uma das obras-primas deste género teatral? Fará sentido a Cantora Careca "cantar mais caricas", "acariciar mais canecas"? Faz com certeza. Não só os desafios da comunicação humana se mantêm, como é fulcral, para a formação de uma identidade europeia, reviver os grandes marcos culturais das preocupações humanas.Ionesco problematiza o quotidiano e leva o espectador a questionar: o que é que se esconde por detrás das nossas conversas fúteis e vazias? Porque é que temos medo? Do que é que temos medo? Quem nos quer cegos, surdos e mudos? Quem nos quer tirar a capacidade de ver as coisas como elas são? De exprimir o que vemos? De termos convicções e sentirmos emoções? De agirmos segundo as mesmas? O que podemos fazer para melhorar este admirável mundo novo, cheio de vazios e preenchido com ausências e irrelevâncias?
Texto: Eugène Ionesco
Encenação: Graeme Pulleym
Assistente de Encenação: Teresa Oliveira
Personagens / Actores:
O Smith / Luís Soares
A Smith / Carla Morgado
O Martin / Alberto Bidarra
A Martin / Anabela Chagas
Mary / Susana Almeida
O Capitão dos Bombeiros / Filipe Ruas
Cenário e Figurinos – Teresa Oliveira
Construção do Cenário – Anabela Teixeira, Luís Andrade e Teresa Oliveira
Desenho de luz, montagem e operação de som e luz: Luís Andrade
Voz Off: Graeme Pulleym
Cartaz: Américo Figueiredo
Produção Executiva: Anabela Teixeira
Produção: Aquilo Teatro
Apoios: Ministério da Cultura – Delegação Regional da Cultura do Centro e Câmara Municipal da Guarda.